Aula de Artes- Estudando Pinturas

Por Gabriel Santos (13 anos)

Toda sexa-feira nós fazemos ou estudamos algo relacionado à arte (pintamos, estudamos sobre artistas, visitamos museus e exposições). No dia 28/10/16, vi um quadro que achei interessante, feito pelo artista Rembrandt.

Rembrandt foi um artista holandês que viveu em meados do ano de 1600. No início de sua carreira, ele fazia quadros que surpreendiam as pessoas, usando técnicas que nenhum artista tinha conseguido fazer até aqueles dias. Era conhecido por fazer autorretratos  e reproduzir pessoas em sua tela de forma muito realista.

Mas, com o surgimento de novos artistas e com a arte mudando, Rembrandt foi ficando esquecido, e suas obras foram se tornando desvalorizadas. Porém, para conseguir novamente a atenção das pessoas, ele criou quadros realmente incríveis e  extremamente difíceis. Um desses fantásticos quadros foi O FESTIM DE BALTAZAR, que surpreendeu a todos ao verem essa grandiosa obra.Resultado de imagem para o festim de baltazar rembrandt

Esse quadro retrata o acontecimento de Daniel 5.1-31, quando Baltazar (ou Belsazar) fazia uma festa para comemorar as riquezas e agradecer ao deus do ouro, do ferro, do bronze, da madeira e da pedra por tudo que tinha. Então, na mesma hora apareceu uma mão e escreveu na parede as palavras: “Mene, Mene, Tekel, Parsin“.

Baltazar, temeroso, chamou o profeta Daniel para interpretá-las. Ele interpretou-as assim: “Contou Deus o teu reino e deu cabo dele. Pesado foste na balança e achado em falta. Dividido foi o teu reino e dado aos medos e aos persas”.

Rembrandt gostava de representar seus quadros resgatando o clímax do acontecimento, capturando as emoções das pessoas e suas reações em relação ao ocorrido. Podemos justificar esse argumento observando a mulher derramando o vinho em suas vestes, pelas expressões dos convidados e pela reação do rei ao ver a escritura na parede.

Esse artista tinha uma uma qualidade especial que dava fama aos seus quadros; uma característica que nenhum outro pintor tinha: reproduzir a pele humana. Note que em Baltazar (principalmente em seu rosto), Rembrandt fez a pele afetada pela velhice, com rugas e marcas.

Também, Rembrandt gostava de alternar a tinta para pintar as roupas das pessoas. Usava tintas mais grossas para representar as túnicas e vestimentas. Já para o cenário, usava tintas mais suaves para destacar o ocorrido principal da cena.

Com a arte moderna, o desenvolvimento tecnologia e com a falta de cultura e educação da sociedade, passou-se a esquecer pinturas tão belas e parou-se de desenvolver o apreço pelo talento dos pintores antigos.

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